domingo, 4 de setembro de 2011

Lendas:

A borboleta é considerada um símbolo de ligeireza e de inconstância, de transformação e de um novo começo. A psicanálise moderna vê na borboleta um símbolo de renascimento.



- No Japão a borboleta é um emblema da mulher, por ser graciosa e ligeira. A felicidade matrimonial é representada por duas borboletas (masculino e feminino). Essas imagens são muitas vezes utilizadas em casamentos. Também são vistas como espíritos viajantes que anunciam a morte de uma pessoa próxima quando aparecem. A metamorfose das borboletas é simbolizada como: a crisálida é o ovo que contém a potencialidade do ser; a borboleta que sai dele é um símbolo de ressurreição. Também pode ser vista como a saída do túmulo.


- O termo grego psyche tinha dois significados originalmente. Um deles era alma e o outro borboleta, que simbolizava o espírito imortal. Na mitologia grega, a personificação da alma é representada por uma mulher com asas de borboleta. Segundo as crenças gregas populares, quando alguém morria, o espírito saia do corpo com uma forma de borboleta.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Borboleta



Aos 30 anos!

Não consegui me libertar de dois traumas de faculdade:  Escrever corretamente Talvez e Através e o uso dos porquês – acertei... Acho que este é um dos únicos que consigo escrever. Quem liga para isso na era dos verificadores de ortografia altamente inteligentes. Acabei de colar na integra a norma para o uso dos porquês – quem sabe?


A questão que me fez levantar da cama às 03h15min da manhã em 04/09/2011 é bem mais seria do que estes meus traumas juvenis.

Minha cama parecia me espezinhar pedindo que levantasse e escrevesse algo que traduzisse meus sentimentos.

Há alguns dias um filme interessante mexeu com minha postura diante das outras pessoas – tirando a parte que não agradou, fica um dilema psicológico incrível – minha maturidade aos 30.

Será que foi cedo? Foi tarde demais? Sinto que já advinha neste processo, mas só agora entendo o desfecho deste filme.

O que parece é que apenas eu mudei e o resto do mundo continua do mesmo jeito, esta mudança está incomodando muita gente – a reação de algumas pessoas é de espanto, decepção, desconforto, autodefesa. Não era bem isto que esperava da vida.

Falo algumas pessoas, pois outras algumas contadas no dedo de uma mão – sabem que este processo é rico para mim, é importante e muitas pessoas almejam consquistar - a liberdade de "expressão" - a  prudência sempre assombrou o expressar de opniões que sempre tive, hoje falar categoricamente que não quero, não faço, não gostei esta se tornando uma prática no meu dia a dia -  que soa ser chata e intransigente.

Na adolescência brigamos por causas “perdidas”, quase morremos quando acabamos um namoro, quase morremos porque nossos pais proíbem a saída no fim de semana entre outras coisas.

Hoje vejo que tudo foi importante – tudo deveria ter sido do jeito que foi e que tudo fez parte do meu crescimento, da minha construção de valores.

Agora tudo está sendo confundido como mudança de personalidade, com deslumbramento profissional, um radicalismo sem causa, pura birra infantil – desconhecem uma mulher que buscou na vida independência e que só agora parece está conquistando.

Independência no sentido amplo – no sentido de não se deixar decidir até mas pequenas coisas – evidentemente que minha autocrítica têm estado mais aguçada estes dias – não vejo isto como um crime – em que pessoas condenem por não entender o meu momento.

A mansidão, humildade, carisma, calma, honestidade, foco, senso de justiça, sinceridade, ética - foram, são e sempre serão sentimentos que farão parte de qualquer fase da vida de um ser humano. Alguns destes sentidos às vezes tendem a se perder na caminhada – porém tenho sempre cuidado em retomá-los, resgatá-los para aqui sim não perder valores.

Aos transcorrer deste texto verifico o quanto tenho a aprender com a vida – quero me sentir bem – fazer bem também ao meu próximo – é nisto que ainda não descobri a melhor maneira de fazê-lo. Tal quais os traumas juvenis ainda não consegui aprender expor minhas idéias de forma não agressiva ao “meio ambiente”. Esta prudência pode ser indício de que a transformação não está completa, que a transformação poderá acontecer, mas a prudência é muito forte ainda.

Lígia Vanessa Freitas


Na língua portuguesa, existem quatro tipos de “porquês”. Eles são utilizados em ocasiões diferentes, mas é muito fácil se enganar em uma redação. Veja a diferença entre eles:

Por que (separado sem acento)


Usa-se esta forma para iniciar perguntas:


- Por que fizeste isso?


Podemos trocar o “por que” por “pelo qual motivo”, sem alterar o sentido:


- Pelo qual motivo fizeste isso?


Por que -> pelo qual motivo


Porque (junto sem acento)


Utilizamos esse formato para responder perguntas, exemplo:


- Fiz isso porque era necessário


É possível trocar o “porque” por “pois”, sem alterar o sentido:


- Fiz isso pois era necessário


Porque -> pois


Por quê (separado com acento)


Utiliza-se o “por quÊ” em final de frases:


- Sabemos que você não compareceu à reunião, por quê?


Porquê (junto com acento)


Essa forma é utilizada quando o “porquê” tem função de substantivo:


- Se ele fez isso, teve um porquê (motivo)


- Gostaria de entender o porquê eu tenho que ir